sexta-feira, 17 de julho de 2009

Índia: O regresso num piscar de olhos

Índia
Cheiro, cor, gente, imenso. Tudo é imenso. Tudo é intenso.
Incenso que cheira, que queima. Que Transforma.
Estranhos costumes, belos de se ver. Olhares penetrantes, cabelos de seda.
Mãos sujas, mas tão puras de gestos. Corações abertos, almas penantes que vagueiam nas estradas, por entre os espaços apertados. Realidades diversas, visões dispersas.
Animais de poder, objectos santos. Luas que cantam a noite. Mantras que pintam as ruas. Sabores diferentes.
Índia, terra desperta, terra da terra. Acordaste o divino que há em mim.
Solo sagrado, chuva que não passa. Sol árido, quente, pesado. Areia fina, solta, branca de leve.
Águas calmas que lavam a Alma, basta seguir a corrente.
Rezas, vozes estranhas. Surdos de se ver. Fome faminta. Querer e não poder.

Gentes ambíguas, pérolas de Ser.
Índia. Índia. Cantas as memórias guardadas nos templos sagrados.

És tão minha.
Índia. Terra do sempre, para todo o Sempre.
Trago-te ao peito. Hoje e Sempre.
Namaste a todos os Deuses.

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