quinta-feira, 18 de junho de 2009

Fragmentos Desfragmentados...


Cabelos ao vento.
Gargalhadas de dentro.
Pés nas águas frias do Oceano.
Ergo os braços e contemplo.

Pássaros que esvoaçam.
Ventos que sopram.
Árvores que dançam.
Gritos que flamejam.
É tempo, é tempo!
É tempo de Elevar.

Solta, liberta, parte, quebra.
Escuta, sente, toca, dança.

És Deus. És Luz. És semente.
Porta do Infinito, umbral do Além.
De onde vens?
E o que queres?
Pára. Pára, nem que seja por um momento.
Sente. Sente.
Sente a poeira no ar.
Sente a água surda do ribeiro.
Há histórias por contar.

Levanta o pano, há sombras a quererem brilhar.
Entra, vem sem medo.
Abre o peito ao vento e deixa a chuva entrar.
Palavra suspensa.
Faixa presa.
Bola no ar.
Corre, corre sem parar.
Entra, entra.
Entra pela porta adentro.
Deixa a Luz te iluminar.

No eco da existência, novas formas se vão Criar.
Olha o sonho.
Sonha o sonho. Fala a linguagem dos Mortos, mas não te deixes enganar.
É a tua Alma a falar.
Canta a voz serena, outrora guardada.
Abre a janela do teu peito.
Por favor, deixa-me entrar.
Prometo ser meiga, quero apenas te abraçar.
Cala a voz estridente, que teima em parafrasear.
Entrega-te ao nú do meu corpo e deixa-te ficar.
Uma roseira branca quer agora falar.
No calor do meu peito, o teu jardim será plantado, cuidado e celestialmente regado.
Girassóis de vento, borboletas de mar.
Uma nova canção vai começar.
Abre o peito ao Céu e deixa simplesmente entrar.
Pela mão de Deus, o Amor vai agora se celebrar.
Os anjos desceram à Terra, uma união vai se materializar.
Há brilho no teu olhar.
Olhas através do escuro, mas é a Luz que quer brotar.

Entrega-te!

Um novo ciclo vai começar*

OM NAMAH SHIVAYA

Caminhantes AMEM-SE!

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